
O Projeto

Idealizado pela professora Janayna Alves Brejo, doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas e integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Linguagem (NEPEL/FaE/UEMG) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Educação e Relações Étnico Raciais (NEPER/FaE/UEMG), o Projeto de Pesquisa e Extensão "O conto que as caixas contam: trabalhando com as narrativas literárias na prática pedagógica" teve início no ano de 2017, na Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais. Surgiu da vontade da docente de contribuir com a formação dos pedagogos da FaE/CBH/UEMG no que se refere à contação de histórias. Nasceu assim, uma proposta que apresenta diferentes possibilidades e estratégias para se trabalhar com as narrativas literárias na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.
A metodologia engloba três etapas: o estudo e a seleção das histórias; a produção de material didático, isto é, a confecção das caixas para as narrativas e, finalmente, as “contações”.
Para a construção das caixas, dos personagens e dos cenários, são reutilizados diversos materiais, ressaltando a responsabilidade social e a educação ambiental. O referencial teórico pauta-se nos estudos de: Brejo (2021), Cosson (2018), Gregorin Filho (2009) entre outros, objetivando demonstrar que a presença da literatura na escola é fundamental para a formação literária das crianças.
Atualmente, o Projeto possui 15 (quinze) caixas de histórias a partir das quais é possível trabalhar contos clássicos como: A Galinha Ruiva, Branca de Neve, O Lobo e os três Cabritinhos, O Soldadinho de Chumbo, Os Três Porquinhos e Rapunzel. Além dos clássicos, são contempladas também as narrativas nacionais, dentre elas, “A África de Dona Biá”, escrita por Fábio Gonçalves Ferreira, “Os Tesouros de Monifa” de Sônia Rosa, “O Mundo no Black Power de Tayó” de Kiusam de Oliveira, “O sopro da vida”, de Kammu Dan Wapichana, “O Tupi que você fala” de Claudio Fragata, “Paulinho o menino que escreveu uma nova história” de Mere Abramowicz e Silmara Casadei, “A descoberta do Adriel de Mel Duarte, “Kunumi Guarani” de Werá Jeguaka Mirim e “Ainda bem que tudo é diferente” de Fabio Gonçalves Ferreira e Janayna Alves Brejo.
O Projeto já foi apresentado para mais de 6000 pessoas (adultos e crianças) de modo presencial, bem como de forma on-line, ampliando assim, a participação de diversos estados do Brasil. Após vários anos de caminhada, os resultados apontam que o Projeto contribui para a ampliação do conhecimento literário daqueles que vivenciam as “contações”, auxiliando ainda, na formação de novos(as) contadores(as) de histórias, graças à sua prática comprometida, instigante e divertida. Desse modo, por suas contribuições valiosas, em 2023 tornou-se também um Programa de Extensão que inspira e encanta a todos(as).
“Ler liberta, porque nos encoraja, nos traz conhecimentos, nos revela quem somos ou quem gostaríamos de ser. Nos ajuda a ver o mundo, a despertar sentimentos, a respeitar as pessoas, a acreditar na vida, a buscar a conquista de nossos sonhos.”
Janayna Alves Brejo
Você sabia?
O(a) professor(a) é responsável pela entrada das crianças no mundo da literatura escolarizada, já que deve proporcionar a elas as primeiras experiências com os textos literários na escola. Por isso, se faz necessário pensar mais sobre o papel do(a) professor(a) como mediador desse processo.
Quer saber mais sobre isso? Navegue no nosso blog e venha conhecer a importância do trabalho com a literatura infantil.